Olá Saladers!!! O dia 20 de novembro ficará marcado na minha vida. Foi um dia especial, com pessoas (mais do que) especiais, num lugar especial. Não contarei mais nada. Vou deixar que a Nathi Azevedo, responsável por toda a cor e poesia da vida desse aqui, relate toda a beleza daquele dia. Só mesmo as palavras dessa poeta para descrever as sensações que nos consumiram.
A Poesia Prevalece!
[Victor Hugo é: tudo junto numa coisa só]
ॐ
Saindo completamente do meu mundo de óbvio utópico hoje, porque dia 20/11/2009 foi transcendental!
E tudo começou simplesmente com três ingressos na mão para o show do irreverente Teatro Mágico, com participação do indescritível Móveis Coloniais de Acajú no Circo Voador - Lapa / RJ. E como falar em Lapa e não falar em suco de cevada e José Cuervo? Pois é, para completar o que já prometia ser perfeito, toca o celular do meu namorado, eis que era um amigo nosso, digamos que um tanto quanto singular, rs.
"Pô, cara, estou te ligando, mas já sei que você não vai mesmo, mas mesmo assim resolvemos te chamar. Eu, Gustavo, Panda e Renan Borges vamos à Lapa mais tarde... Partiu?!"
É claro que lhe foi informado que aquela já era a rota planejada e mesmo tendo o show pararíamos no Depósito pra prosear e brindar ao destino por tudo e qualquer coisa! Então a noite já seria melhor do que o desenhado... Entre os preparativos finais para a partida e a espera por Nando, o celular toca mais uma vez, agora eram João e Caio, também indo para a Lapa. É, até aí seria ao menos inesquecível a noite. Nathi, Victor e Nando estavam então preparados e com seus Vouchers impressos e guardados. Um ônibus aqui, mais outro ali para o centro do Rio, alguns passos, um táxi e avistamos os tão nostálgicos Arcos da Lapa! E começa a fluência de casos e acasos ocorridos por aqueles paralelepípedos. Passamos no Circo Voador a fim de trocar o Voucher pelo Ingresso do show, no qual entraríamos apenas mais tarde. Fomos ao encontro do pessoal que nos esperava e chegando por lá, já podia sentir uma latinha gelada entre meus dedos, assim como abraços e cumprimentos de pessoas especiais! Após alguns longos 5~10 minutos, passa um felizardo vendendo nada mais, nada menos que doses do nosso (MEU!) amado J.Cuervo! O abordamos e em instantes já tínhamos virado a primeira dose... É, eu tomei mais uma naquela mesma remessa e uns 10~15 minutos depois encontramos o José novamente! hêhê. Três doses do Cuervo e algumas latinhas do néctar depois fomos de encontro à magia que seria representada por música.
Já chegamos ao som dos Móveis Coloniais de Acajú, correndo para ficar bem localizados próximo ao palco, já com a câmera na mão, os registros começaram. Incrível como pessoas e instrumentos conseguem nos fazer transitar entre o céu e a terra. Essa foi a sensação... E ouvindo as pérolas, uma mais bela que a outra, do CD "C_mpl_te". A música desses rapazes é tão envolvente que você se pega pulando, cantando e dançando sem conseguir dizer em que momento isso começou. É incrível, encantador e desnorteador! Mas nunca que começava aquele sonzinho já conhecido por mim, após tantas vezes me ser dedicado e por tantas outras eu dedicar, da música "O tempo"... conformei-me, afinal, já era perfeito estar ali e ter as companhias certas! Enfim o Teatro entrou em cena e, junto aos meninos do Móveis, começaram a dedilhar notas e a fazer um som que eu não queria crer que era o que eu tanto esperava...
Os primeiros versos soaram aos ouvidos como presente: "A gente se deu tão bem / Que o tempo sentiu inveja / Ele ficou zangado e decidiu / Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim". Foi um frenesi de emoções e felicidade. Nesse momento eu tive que me conter e parar de pular, dançar, gritar... Foi um momento de entrega e sensações que poderiam levar uma vida para serem descritas, talvez outrem não entenda, mas os olhos que me fitavam naquele instante decerto entendiam MUITO bem cada brilho que dali emanava.


Para finalizar, um sambinha maroto com meu irmão no meio da multidão que se dispersava e depois uma (tentativa) de dança com o Caio. Voltamos para o Depósito, às 4:00 am e reencontramos o pessoal. Mais umas conversas e o Panda resolveu voltar conosco para Niterói... mais um (longo) dia se aproximava, mas haveria de valer a pena... Pondo apenas lembrança na saudade!
ॐ
E nesse Samba de ir Embora, quero deixar um grande beijo à todos que lá estiveram, em especial para: Victor, Nandinho, João, Caio, Barroso, Panda, Renan, Gustavo, Fêh e Fel. Sem vocês não seria assim, Sem Palavras!
ॐ
Algo explodiu no infinito
Fez de migalhas
Um céu pontilhado em negrito
Um ponto meu mundo girou
Pra criar num minuto
Todas as coisas que são
Pra manter ou mudar
21/11/2009
ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ
Se quiser participar, envie o seu texto para saladalivre@gmail.com , para dmvictorhugo@gmail.com ou entre em contato com qualquer um de nossos colaboradores.
5 comentários:
Nem chamaram ):
U-huu, olha dona Nathália falando pra dedéu! :P
E o mais engraçado é que escrevi tudo isso e ainda achei tão vazio em relação a todos os acontecimentos do dia...
Realmente, a poesia prevaleceu, mas não no meu texto e sim naquela noite! Quero só mais um milhão novecentos e cinquenta e oito vezes!
Suuuuuuuu, desculpa! ):
Chamar-te-ei para os próximos, tá? ^^
Bom, queridos amigos e leitores desse pessoal Saladeiro aqui, recomendo mil vezes por dia as duas bandas e, se houver oportunidade, o show! Sintaxe à vontade para partilhar desse meu amor.
Esqueci de me auto-creditar nas fotos! hehe. ;P
[Nathi é: só saudade, de norte a sul]
Faltou a foto, citada no texto, de VH com o cara do Móveis. Claro, devidamente legendada.
:P
Naaaada disso, Bruno! ^^
Na verdade a foto que tiramos com o André foi pela câmera do colega do Victor, visto que a minha bateria tinha ido para o espaço! :P
Sendo assim, logo que tiver as fotos incorporarei ao texto! :P
Beijão
Tô correndo atrás dessa foto ainda!
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