Preto, gordo, cafajeste, e formado em cornologia , sofrências e deficiências capilares. Assim se autodefinia Sebastião Rodrigues Maia que, mais tarde, por sugestão de Carlos Imperial, sob protesto, viria a se "chamar" Tim Maia. O tijucano se tornou um dos artistas mais influentes do Brasil e foi responsável pela introdução da Soul Music no país.Essa biografia, narrada pelo jornalista, produtor musical e amigo pessoal Nelson Motta, é "fiel à memória rebelde, desbocada e transgressora de Tim Maia". O livro traz imagens do arquivo pessoal da Família Maia, de amigos e de colecionadores, bem como o ano, a cidade em que residia e o seu peso, fala de seus vícios, hábitos e manias (como por exemplo a sua "fobia" de garçons carecas).
Altamente recomendado para quem quer saber mais sobre a vida agitada dessa figuraça que foi do céu ao inferno aqui na terra, só fazia o que queria e pagou um preço alto por isso. Se deixe envolver pela história desse cara que já sentiu saudade, já fez muita coisa errada, já pediu ajuda, lendo atingiu o bom senso, jogou tudo para o alto e assinou seu nome na história do Brasil.
"Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme e traficante se vicia"[Victor Hugo é: Mais grave! Mais agudo! Mais eco! Mais retorno! Mais tudo!]
"Não saio com mulheres famosas pois não pago acima da tabela"
"Eu não fumo, não bebo e não cheiro. Meu único defeito é que eu minto um pouco."
"Passou de branco, preto é. Não existe este negócio de mulato. Mulato pra mim é cor de mula".
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