terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Divagações Oscarianas parte 1

Dada a proximidade do Oscar (leia Óscar) e um ócio infernal aliado a uma necessidade extrema de adiar meus trabalhos vez que a UERJ prestigiou a todos com uma greve esse semestre, resolvi fazer uma pequena série seguida por um resumo da premiação pra depois do Carnaval, é claro.

Dou início aos trabalhos falando de uma categoria sobre a qual já discuti muito, mas não o sufuciente: Melhor ator coadjuvante.
Primeiramente apresento, pra quem ainda não conhece, os indicados:

- D/Heath Ledger - Batman – O cavaleiro das trevas
- Josh Brolin - Milk - A voz da liberdade
- Robert Downey Jr. - Trovão tropical
- Philip Seymour Hoffman - Doubt
- Michael Shannon - Revolutionary road

Verdade que não assisti a todos os filmes, mas assisti a Batman, procurando o tão fantástico Coringa que muitos disseram ter visto. Não encontrei. Death Ledger tem pouquíssima responsabilidade pela repercussão do personagem. Não me entendam mal, meus caros Saladianos Death Ledgeristas, não é que o rapaz seja mau ator, ele é bom no que faz, e só. Antes de assistir ao filme tive muitos amigos, estrangeiros inclusive, comentando sobre como o "novo coringa" era incrível então eu fui ao cinema esperando por isso.

Minha namorada me acusa de ser partidário de filmes antigos e que eu estaria mordido por Jack Nicholson (que ouvi ter dito EU AVISEI quando ficou sabendo que suicidaram o Death) e sua fantástica interpretação no filme de Tim Burton terem sido esquecidos pela nova geração. De forma alguma, até porque acho que algumas interpretações são eternas. De toda forma, Death foi só mais um rosto novo no filme, que é sim muito bom, mas acho eu que qualquer ator qualificado faria o mesmo, Death não foi em momento algum incrível, mas como sabemos que a academia, formada por atores, diretores, produtores etc, tem uma certa "queda" por bilheterias não me espantaria se o jovem ficasse com a estatueta.

Sobre os outros filmes, só posso mesmo tecer mais comentários sobre Trovão Tropical, onde Robert Downey Jr., aquele mesmo do Homem De Ferro que aliás já tem a continuação em pré-produção, interpreta convincentemente um um ator que quer ser negro(?), sem parecer caricato, mas a fita continua sendo o tipo de filmografia inexpressiva pr'A Academia.
Volto em breve com mais pseudo-informações Oscarianas.

4 comentários:

Thiago Castro disse...

Bruno, mas e o Oscar de Fotografia? QUal o filme com a fotografia mais linda? [/piadas internas]

De qualquer forma, concordo com filmes antigos, viva The Godfather!!!

Suelen Ronconi disse...

E o Oscar de Fotografia? Mas claro... HUAHUAHUA
Ah, há filmes antigos muito bons, é verdade, mas não são só eles que merecem levar todo o prestígio. É de se levar em conta que os filmes mais antigos tiveram muito mais dificuldade para se tornarem a lenda que uns e outros são hoje em dia. Mas tem coisa muito boa também nas atualidades.

Bruno disse...

Que tem, tem. Mas a interpretação do Death não é uma delas, amour.

Thiago Escobar disse...

O que eu penso é: o filme(batman) em si foi fantástico. Fugiu completamente da vulgaridade "blockbuster" que os filmes baseados em HQs caem, tem estilo, seriedade e um fundo bem sólido.
O coringa não poderia fugir do ótimo trabalho que foi feito no resto do filme, e pelo rapazinho ter batido as botas, tão querendo colocá-lo como um martir. Ridículo.
Quem sabe, daqui a dois mil anos não haverão igrejas endeusando o durminhoco palhaço? :P