A série American foi a reconquista do sucesso para Cash. Com repertórios mesclados entre composições próprias e versões de artistas modernos - One do U2, Rusty Cage do Soundgarden, Personal Jesus do Depeche Mode e, talvez a mais famosa versão, Hurt do Nine Inch Nails - e produção de Rick Rubin - famoso por seus trabalhos com Slayer, Red Hot Chili Peppers, entre outros de rock e metal - os álbuns foram sucessos de venda e de crítica.
Em 1994, saiu o primeiro disco. Foi inteiramente gravado na sala de Cash, somente ele e seu violão. Isso mudou no II, de 1996, quando ele decidiu ser acompanhado pela banda "Tom Petty & The Heartbreakers".
O terceiro e quarto álbuns, lançados em 2000 e 2002, respectivamente, foram os últimos de Cash em vida. Um ano após o IV, um golpe duro demais: sua esposa, June Carter, morre em maio, aos 74 anos. Quatro meses depois, Johnny a acompanha, aos 71.
Em 2004, Cash é premiado postumamente no Grammy: Hurt vence "Melhor videoclipe". Dois anos depois, sai o primeiro American post-mortem, o "V: A Hundred Highways", com algumas de suas últimas gravações.
Em fevereiro agora, quando o cantor completaria 78 anos, seu último projeto teve o capítulo final revelado. "American VI: Ain't No Grave" conta com as seguintes músicas, gravadas em várias sessões ainda em 2003:
- "Ain't No Grave" (Ely)
- "Redemption Day" (Crow)
- "For The Good Times" (Kristofferson)
- "I Corinthians, 15:55" (Cash)
- "Can't Help But Wonder Where I'm Bound" (Paxton)
- "Satisfied Mind" (Hayes/Rhodes)
- "It Don't Hurt Anymore" (Robertson/Rollins)
- "Cool Clear Water" (Nolan)
- "Last Night I Had The Strangest Dream" (McCurdy)
- "Aloha Oe" (Queen Lili'uokalani)
Um comentário:
"Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?" I Coríntios 15:55
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