Not another birthday post

Boa segunda-feira, leitores do salada.

E é com alegria que a entramos nessa nova semana, afinal, esse fim-de-semana foi cheio de aniversários. Na sexta, dia 21 foi aniversário do meu primo Natan e no dia 23 foi aniversário da irmã dele, a Natalie.

Mas eu vim aqui nessa segunda feira para falar mais especificamente de um conhecido nosso. Quer dizer: Conhecido dos leitores. Um dos meus melhores amigos, o Bruno Motta.

Bom, como já foi dito, esse cara é um dos meus grandes amigos. Conheço ele há pelo menos 8 anos (Desde a sétima série). Por volta de 2001 ou 2002 - Não me lembro bem, e ainda está meio cedo pra fazer contas - minha mãe resolveu me matricular numa turma diferente da dos amigos que eu tinha feito no ano anterior. No começo achei aquilo uma porcaria. A escória do colégio era daquela turma e eu estava perdido lá. As aulas eram um saco. E ficou pior! Num belo dia, um infeliz dum professor, resolveu passar um trabalho em grupo para ser feito em aula. Minha vontade era de ir para a outra sala à força, mas um grupo meio esquisito me convidou para eu me juntar a eles. Tinha um cara com a boca gigante e meio tarado, (Hoje eu acho que ele era, também, meio desajustado da cabeça) um rapaz de sexualidade meio duvidosa, um gordinho muito simpático e um outro cara, tão branco que parecia ter vindo do leste da Europa. Logo descobri que aquela galera era a "salvação" da turma, os caras que eu teria que colar pra sobreviver ao resto do ano. E esse último cara virou o meu parceiro de todos os trabalhos futuros no Colégio São Gonçalo e sobrevivemos juntos àquele ano doido.

O que minha mãe não desconfiava é que o ano seguinte seria tenso. Na 8ª série fomos juntos para a 1181: Eu, o gordinho simpático e o rapaz branquelo nos juntamos aos caras da turma que eu queria ir anteriormente e fizemos daquele ano o melhor no CSG. Para nós, claro. Aquela galera era show. Nós tocávamos o zaralho nas aulas e, mesmo assim, éramos queridos pela maioria dos professores. Mas isso é assunto para, quem sabe, uma outra hora.

Apelidado de Panda pelas crianças malvadas do colégio. O Bruno é dotado de uma grande inteligência. Nos surpreendia jogando Master (Até hoje lembro dele respondendo na bucha: Orquestra de Viena!!! E Igor ficando com os olhos arregalados). Muito do que eu sou eu devo a esse cara. Muita gente pode pensar: Ahhh você tá procurando palavras bonitinhas para deixá-lo feliz! Mas não. Eu sou mesmo fã dele e ele sabe disso. Até hoje! Sua inteligência, calma, sabedoria e objetividade são modelos e eu sempre o admirei por isso. É daquele tipo de amizade que a gente sente que é pra sempre. Esse tipo de amigo é indispensável pra qualquer pessoa.

Cara, obrigado por todos estes anos de paciência e companheirismo. Aproveitando o espaço para justificar: Quando eu te chamo pra essas doideiras - que eu entendo muito bem quando ouço aquele característico: "Pô vô não, cara!" -, por que eu curto tua companhia e quero compartilhar das maluquices que a galera faz, assim como fiz outrora no Colégio São Gonçalo e deu certo. Mas fico preocupado, não quero que aquilo se torne uma furada. Fiquei malzão quando roubaram a tua carteira de identidade na Lapa e quando passamos o sábado de carnaval sentados na esquina, mais ou menos sóbrios com um amigo nosso passando mal. Cara, tomara que os anos de amizade se multipliquem até todos os que tenhamos para viver.

Amizade. Ainda morro disso.

Feliz Aniversário, Bruno Motta!!!

[Gustavo Mode Off] - Piada Interna.

Aproveitando pra reforçar: Parabéns, Naná, Natan e Tia Merinha. Vocês são parte integrante da minha vida e não podem ser vendidos separadamente. Parabéns também ao Vascão da Gama pelos 111 anos de glórias e vitórias. De todos os amores que eu tenho este é o mais antigo.

[Victor Hugo é: Família.]