sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sushi com Batata Frita

Bem-vindo ao mundo nonsense de Douglas Adams.
Andei meio ausente do blog por motivos de força maior e descobri que, diferentemente do que eu pensava, existe vida offline!!
Pois bem, estive relendo meus livros d'O Guia, onde reencontrei a genialidade de Adams (NERDPOWER) e acabei tendo algumas revelações importantes durante esse período. Primeiramente, sushi cai muito bem com batata frita/faça o que acha correto e divertido.


Exemplificando: não é porque você está almoçando num restaurante onde os garçons ganham mais que você* que você não deveria ter uma agradável refeição misturando dois tipos de comida que a maioria das pessoas sem graça não misturaria, esse tipo de coisa é que tempera a vida. (;
*Hipoteticamente falando

Ainda durante meu período atingindo o nirvana da vida real - Sim, me senti um monge tibetano desligando-se do mundo que conhece - acabei por voltar a tomar gosto pelos meus já discutidos estudos. Paradoxalmente, terei mais tempo para postar no blog, já que 42,8% do meu tempo era tomado pela inutilidade online/joguinhos divertidos.

Nesse tempo também voltei a me interessar pelo nobre esporte: Baseball!! Apesar de saber que provavelmente durante toda minha curta passagem nesse universo infinito não terei uma oportunidade de jogar, criei o costume saudável de assistir às partidas de 3 horas de duração. Acho que não é exatamente isso que a sociedade padrão cristã ocidental sub-equatoriana entende ser um fã de esporte, já que para estas, só um esporte tem o direito de ser chamado de esporte. Me chame de imperialista, sempre achei que Darth Vader tinha razão.

Apoie o Imperador (Y)

Por último, e com certeza menos importante, ainda que os meus métodos de medição e escala não possuam nenhum padrão confiável e/ou certificado pelo INMETRO, deixo uma citação de O Restaurante no fim do universo. Espero que a mesma não te faça pensar, pois isso pode ser fatal na maioria dos casos.

"É fato que há um número infinito de mundos [no universo], simplesmente porque há um espaço infinito para que esses mundos existam. Todavia, nem todos são habitados. Assim deve haver um número finito de mundos habitados. Qualquer número finito dividido por infinito é tão perto de zero que não faz diferença, de forma que a população de todos os planetas do universo pode ser considerada igual a zero. Disso podemos deduzir que a população de todo o Universo também é zero, e que quaisquer pessoas que você possa encontrar de vez em quando são meramente produtos de uma imaginação perturbada."

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Salada Interativa - Meu Nome é Cuervo, Zé Cuervo

É com muito orgulho que, depois de 1 ano sem postar, estou aqui para inaugurar o Salada Interativa com o post da Nathália Azevedo, dona do blog "O Óbvio Utópico" de poesia (Visitem), e do meu coração.

Como ela disse: "Esse texto foi parte copiado e parte incrementado por minha pessoa.". Trata-se da breve história desse líquido sagrado que rega conversas, jogatinas e castelinhos de cartas, regou minhas principais bebedeiras, entre outras coisas.

Nós te amamos, José Corvo!

Abraços e fiquem com a Nathi! ♥ "Aprecie com Moderação"

[Victor Hugo é: Joseph Crow]

ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ


Por: Nathália Paz Azevedo

A tequilla José Cuervo tem mais de 200 anos. É paixão, orgulho e a mais pura tradição mexicana.

A Tequila nasceu do encontro do processo de destilação introduzido pelos espanhóis na época colonial, somado a uma planta muito antiga das terras mexicanas: o Agave Azul, uma espécie de babosa (e não um cacto como muita gente acredita).

A história da tequila JOSÉ CUERVO começou em 1758, quando Don José Antonio Cuervo obteve os direitos sobre uma faixa de terra na região de Guadalajara, estado de Jalisco, no México, com a concessão do Rei da Espanha Carlos IV. Na terra havia uma pequena fábrica para a produção de destilados tipo Mezcal (precursor da tequila).

Em 1781, seu descendente, José Prudencia Cuervo (O criador, hêhê), comprou as terras de Hacienda de Abajo, onde viria a ser construída a primeira destilaria da tequilla JOSÉ CUERVO.
No ano de 1795, o Rei da Espanha, Carlos IV, deu a José Cuervo a primeira concessão comercial para produzir tequilla.

Em 1907 a tequila JOSÉ CUERVO ganhou o “Gran Premio” na cidade de Madrid. Com a reputação da melhor tequilla do mundo.

Em 1938 a bebida ganhou ainda mais popularidade quando foi criado o coquetail Margarita (feito de tequilla e limão) no México.

Em 1997 já produzia 37 milhões de litros, exportando cerca de 76%. Passados mais de dois séculos, a empresa continua a ser dirigida por membros da família Cuervo, da 9ª e 10ª gerações.
A marca JOSÉ CUERVO comercializa vários tipos de tequila:

José Cuervo Especial (José Cuervo Gold)
É o resultado da combinação de Tequilas “Jovens”, sem envelhecimento, com Tequilas “Reposado”, envelhecidas por no mínimo 6 meses em barris de carvalho. Possui sabor Amadeirado, levemente doce, com notas de Agave e baunilha.

José Cuervo Clásico
Introduzida no mercado em 2003, de sabor suave, cítrico, refrescante e levemente doce, é uma tequila branca, fruto de mistura de tequilas jovens.

José Cuervo Black Medallion
Tequila de sabor mais suave e sofisticado, amadurecida por um ano em barris de carvalho. Introduzida em 2006, é uma das mais novas tequilas produzidas pela marca JOSÉ CUERVO.

José Cuervo Tradicional
Inserida no grupo de Tequilas Premium, é 100% destilada do agave azul, e envelhecida por seis meses em barris de carvalho. De cor amarelo-palha, esta tradicional tequilla tem sabor quente e picante. A produção é limitada e as garrafas, mais altas e esguias, também são numeradas. O rótulo muda todo ano (já que nele consta a indicação da idade da tequila). Por exemplo, nas garrafas da bebida produzida em 2004 aparece “209 años”.

Cuervo Reserva de La Família
A exclusiva tequilla, como o próprio nome indica, faz parte de uma tradição familiar dos Cuervo de trazer os amigos para degustar as tequillas de sua adega particular. Em 1995, para celebrar o aniversário de 200 anos da marca CUERVO, a família decidiu compartilhar Reserva de La Família, uma tequilla 100% agave e añejo (envelhecida em barril de carvalho), com o mundo todo, dando início à produção de edições limitadas.

José Cuervo Platino
Uma tequila Ultra Premium, elaborada através de um processo tradicional e de edição limitada.

Aconselho as que conheço: José Cuervo Especial, Clásico e Black Medallion.Estou disponível para aceitar convites de prova da Reserva de Família e da Platino… hêhê

ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ ॐ
 
Se quiserem participar, envie o seu Texto para saladalivre@gmail.com , para dmvictorhugo@gmail.com ou entre em contato com qualquer um de nossos colaboradores.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Salada Esportiva Parte 2 de 2 – GP do Brasil e um balanço das Eliminatórias

GP do Brasil de Fórmula 1
Interlagos é uma pista complicada, mas é mais complicada ainda quando chove, o que pode acontecer, de acordo com a previsão do tempo. Amanhã, às 14h, começa o treino que vai definir as posições da largada e também pode ajudar a definir a situação do campeonato. O de construtores é da Brawn, com certeza absoluta; já o de pilotos promete uma briga interessante.
Pois é, só promete. Jenson Button, nesse campeonato, está quase na mesma situação do Palmeiras no Brasileirão: só não é campeão se não quiser. Basta pontuar nas duas últimas corridas que leva o título, já que o Rubinho não deve ir tão bem assim nos dois circuitos. Vettel tem alguma chance de ser vice-campeão, já que a RBR cresceu ao longo do ano e já vem sendo mais carro que a Brawn.
A McLaren está voltando de vez aos bons resultados e meu palpite pra corrida de domingo é a vitória de Hamilton, com Vettel no pódio e Rubinho logo atrás; Button fica entre os 6 primeiros. Claro, esses são os palpites com a pista seca. Com chuva, o Rubinho pode aproveitar que conhece bem a pista e terminar na frente do Vettel, apesar de eu não acreditar muito em uma vitória dele no Brasil; Button deve ficar em uma posição intermediária, marcando 1 ou 2 pontos.


Eliminatórias
Finalmente terminaram as Eliminatórias Sulamericanas para a Copa de 2010. Classificaram-se Brasil, Paraguai, Chile (retornando 12 anos depois) e Argentina; o Uruguai tenta a classificação na repescagem.
Da Europa, vêm algumas surpresas, como a não-classificação da Croácia, Turquia, Suécia e República Tcheca; o retorno da Dinamarca e a possibilidade de não-classificação de Portugal e França, que vão disputar vaga na repescagem.
Da América do Norte, classificaram-se EUA, México e Honduras. A Costa Rica – do técnico Renê Simões – disputa com o Uruguai o direito de disputar a Copa.
Nos outros continentes, mais 6 países garantidos: 2 na África – Costa do Marfim e Gana – e 4 na Ásia – as 2 Coréias, Japão e Austrália (que passou a disputar as eliminatórias asiáticas). A Nova Zelândia, representante da Oceania, disputa a vaga com Bahrein na repescagem.
A próxima Copa promete ser bem diferente, atípica, tanto por ser na África quanto pela quantidade de surpresas entre os 32 classificados.

Salada Esportiva Parte 1 de 2 – Mundial sub-20 e Brasileirão na reta final

Mundial Sub-20 - Brasil vice-campeão
O Brasil tem alguns bons jogadores, mas dependia demais de jogadas individuais. Esse time teve o estereótipo do futebol brasileiro: ótimos jogadores, com muita habilidade, mas sem tanta consciência tática, sem 'malícia' em alguns momentos do jogo.
Encarou um bom time, mais consciente – Gana – que, depois que perdeu um jogador, expulso, teve como proposta levar o jogo pra prorrogação ou até os pênaltis. Jogaram bem na defesa, usando alguns contra-ataques em velocidade pra tentar matar o jogo, enquanto o Brasil desperdiçava as poucas chances que tinha.
Prorrogação, Brasil com “meio jogador a menos” depois que o zagueiro do Goiás, Rafael Tolói, teve que jogar no sacrifício, após uma entrada feia de um adversário. Gana começou a sair mais e ofereceu mais espaço, mas o Brasil continuou jogando fora as chances – méritos também pro ótimo goleiro ganês – e a partida foi pros pênaltis.
Nas cobranças, duas defesas de Rafael – bom goleiro do Cruzeiro – e três gols do Brasil: Alan Kardec, Giuliano e Douglas Costa. Só que Maicon (do Flu), Souza e Alex Teixeira (do Vasco) falharam em suas cobranças e Gana acabou vencendo por 4x3.
Como o que importa em categoria de base é a formação de bons jogadores, essa seleção atingiu, em partes, seu objetivo. Meus destaques são o lateral esquerdo Diogo; o meia Giuliano; Paulo Henrique Ganso, que já vem jogando pelo Santos; Maicon, mesmo perdendo o pênalti; Douglas Costa e o goleiro Rafael. Alex Teixeira foi destaque, mas mostrou ser individualista e com marra demais. Alan Kardec mostrou ser um ótimo cabeceador, e só.


Brasileirão – faltam 9 rodadas pra acabar!
Agora o campeonato já tá começando a se definir. Faltam poucas rodadas e a maior indefinição fica na parte de cima da tabela. Se qualquer time tiver uma série de umas 4 vitórias consecutivas, vai ser difícil de segurar. Já pelo rebaixamento, as coisas já estão meio que definidas, restando apenas decidir um time pra escapar.

Revisão de palpites: No Salada Esportiva do dia 22 de maio, início do Brasileirão, eu disse que Inter, Cruzeiro e São Paulo disputariam título; Palmeiras, Grêmio, Corinthians e Flamengo, a vaga pra Libertadores; e Avaí, Barueri, Santo André, Náutico, Vitória e Atlético-PR brigariam pra não cair.
Queimei um pouco a língua com alguns times: subestimei Avaí, Barueri e Palmeiras (então com Luxemburgo); não confiei no time do Vitória, que tinha contratado o Carpegiani. Supervalorizei Fluminense, Botafogo e Coritiba, que eu considerava 'meio de tabela'. O Corinthians garantiu sua vaga pra Libertadores pela Copa do Brasil e passou a tratar o Brasileiro como temporada de treinos. O Cruzeiro não tem mais condições de título por causa da derrota na final da Libertadores, mas ainda tem condições de terminar entre os 4 primeiros.
Depois, no dia 30 de agosto, “decretei” o rebaixamento do Fluminense. Insisti com o risco de rebaixamento do Vitória, totalmente equivocado. Arrisquei 6 times brigando contra a queda e 4 ou 5 pelo título.
Vendo a tabela, são mesmo 6 times bem próximos lá no final, mas acredito que só os 5 últimos vão realmente lutar contra a Série B 2010; só um vai escapar: Botafogo ou Náutico.
No topo, o título só não é do Palmeiras se ele não quiser. Já as vagas na Libertadores são disputadas por 7 times: São Paulo e Inter, quase lá; Atlético-MG, Goiás, Flamengo, Cruzeiro e Grêmio brigam pelo direito de disputar a Pré-Libertadores do ano que vem.


Daqui a pouco a Parte 2, com o GP do Brasil e um balanço das Eliminatórias para a Copa do Mundo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Tributo ao Rei do Pop

Desde a morte de Michael Jackson, inúmeras homenagens –­ e funerais –­ já foram feitas em sua memória, destacando sua importância como artista e a devoção de seus fãs.
Pois bem, se você acha que já viu/ouviu falar de todas as reverências post mortem que fizeram ao Rei do Pop, pode começar a se surpreender. Se for fã purista, nem precisa ver.
Se detesta as releituras que as bandas de forró fazem de músicas consagradas ou, ao menos, não as acha engraçadas, já pode parar por aqui.






Não parou? Então vamos lá:

A banda de forró baiana Desejo de Mulher decidiu fazer um CD só com releituras de algumas das principais músicas do MJ, criando novas letras e cantando em cima da melodia original, como de costume nessas versões (quem nunca ouviu Aviões do Forró fazendo isso?). Com isso, 'Beat It' virou 'Pirei' –­ com certeza você já sabe como ele canta essa parte –­; 'Thriller' se converteu em 'Mille'; 'Billie Jean' passou a ser 'Atração Fatal'; 'Black Or White' ficou com o inspirado título de 'Libere a Energia', e assim por diante. Tudo com o toque do forró com bateria e guitarra distorcida –­ características dos grupos mais recentes do estilo, que "modernizaram" o esquema 'sanfona-triângulo-zabumba' clássico.
Eu recomendo. Achei as ideias bem interessantes, apesar desse forró não ser a minha praia; no mínimo vai servir para dar uma boa risada da criatividade do grupo na adaptação das letras. Ou, se você acha 'heresia' mexer na obra do MJ, vai poder jogar pedras à vontade.

Como aperitivo, um vídeo com a música 'Balance e Dance', adaptação de 'Don't Stop 'til You Get Enough':


Baixe, faixa a faixa, através do site do Sistema 2 Studio de Vídeo Digital.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

No divã com Adão

Olá saladers. Desculpe pelo sumiço.

Vim, mais uma vez, incomodar-lhes nessa agradável noite de quarta-feira recomendando coisas que me chamaram a atenção.

Bom, como disse na postagem sobre o Sábado em Rio Bonito, alguns de nós lemos nas horas vagas o livro de Tiras "No Divã com o Adão". Não lembro se prometi falar um pouco mais dele aqui, mas tenho que fazê-lo.

Mais uma vez vou deixar que falem por mim e copiarei o review do Site Universo HQ:



"Descobrir que o Super-Homem não existe - Um século de análise."A mensuração, útil para muitos leitores de quadrinhos de super-heróis, consta do livro No divã com Adão, do quadrinhista Adão Iturrusgarai, recém-lançado pela editora Planeta.

O volume compila uma série de tiras publicadas originalmente no jornal Folha de S.Paulo. Nele, o criador, conhecido por seu trabalho em Aline e Rocky & Hudson, tenta mensurar a condição humana.

É na quantificação, muitas vezes bizarra e improvável, que desafia o senso comum, que Adão arranca o riso. Aquele que vem da desgraça alheia - que, muitas vezes, é compartilhada pelo leitor, pela identificação ou rejeição da situaçãoTudo bem que nem todo mundo faz uma tatuagem de Miles Davis que fica com a cara do Mussum (o que renderia um trilhão de anos de análise) - mas o medo de a suspeita de que a tatuagem pode dar errado reincide sobre todos os tatuados.Embora os anos de terapia constem da capa e ocupe boa parte das páginas, Adão também faz humor em cima de outras variações sobre o mesmo tema.

Algumas delas são baseadas na versão religiosa da psicanálise: seja pela existência de Paraíso e Inferno ou pelas orações que expiam pecados. Adão acaba condenando seus personagens a castigos da fé, assim como mensura os anos de divã necessários para superar um trauma.

Um trekker que veste seu cãozinho com a roupa do Sr. Spock, por exemplo, teria que viver cinco mil anos no Inferno para compensar a barbaridade.A estrutura das tiras é simples - e se repete ao longo do livro.

O volume tinha tudo para ser tedioso em sua tautologia da culpa, mas não é isso o que se vê. Adão tem ritmo de texto e de arte. Seu traço oscila entre o tosco e o elaborado - com cores suaves e bonitas. Assim, as páginas passam, e a estrutura vai, aos poucos, se renovando - há um capítulo dedicado até mesmo à matemática dos anos no divã.

O resultado é que a coletânea flui muito bem.O trabalho editorial também merece destaque: além das tiras publicadas no jornal, Adão preparou 15 inéditas para incrementar o álbum - e entre elas estão algumas das mais interessantes. O volume é impresso em cores e tem um bom acabamento."


Resumindo, o livro é um barato!








Pesquisando pelos trabalhos do Adão descobri algumas outras Tiras e personagens interessantes como a nifomaníaca Aline, que já até ganhou um especial de fim de ano na Globo e agora virou um seriado com Maria Flor, Pedro Neschling e Bernardo Marinho...







...e Rocky e Hudson, um casal de homossexuais em pleno velho oeste.






Então, para os que curtem um humor ácido, aí vai o Link do blog do adão. Lá tem mais, muito mais material.
Divirtam-se!
[Victor Hugo é: Um analista amigo meu...]

domingo, 11 de outubro de 2009

O primeiro passo...

...é sempre o mais difícil (talvez o segundo seja tão difícil quanto)


Alguém mais tem o mesmo problema que eu? Tenho um monte de coisas pra fazer, mas não consigo começar. Tento organizar as tarefas – listo todas em uma folha de papel no domingo. Na segunda, consigo alcançar alguns dos objetivos semanais. Vem aquele sentimento de que tudo tá funcionando bem, que finalmente vou conseguir fazer tudo sem pressa.

No dia seguinte simplesmente não consigo cumprir nenhuma 'meta' daquela lista. Tudo bem, ainda é terça-feira, tenho toda a semana pela frente. O sentimento é de tranquilidade, ainda sou 'senhor do meu tempo'.

Vem a quarta, acho melhor começar a correr atrás das outras coisas. Muitas páginas de livro pra ler em apenas uma semana, umas provas pra fazer, alguns textos pra escrever. Ok, é quarta-feira, meio da semana, o alerta de atraso já ensaia o disparo. Vamos lá. Mas esse livro tá muito cansativo, parece que já li umas 100 páginas... incrível como só se passaram cinco.

A quinta-feira chega, e eu resolvo atacar nas outras frentes: pra fazer um dos textos, tenho que ver um vídeo de uma entrevista. Tá, melhor baixar o vídeo pra poder ver mais vezes. Tempo. Vou aproveitar pra decidir o tema do meu outro texto. Pra isso, tenho que ler alguma obra indicada no programa da disciplina. Decido o tema, mas pra conseguir escrever, tenho que ler um texto de filosofia de 55 páginas. Só que eu tenho umas 200 na frente dessas 55, aquele bendito livro.

Sexta-feira. Vou começar o texto que dependia do vídeo. Vejo e anoto, ao mesmo tempo, tudo que consigo perceber. Pronto, agora vou começar a escrever, termino hoje mesmo e fico folgado, menos uma tarefa.

É, acho que não. Como que eu vou começar esse texto? Nenhum início parece bom o suficiente. O primeiro parágrafo é sempre o mais difícil. Cada frase é escrita e apagada logo a seguir; não deu nenhum 'gancho' pro texto correr bem; ficou com poucas ideias; confusa. Opa, essa parece que vai! Agora o texto engrena!

Acho que não, de novo. Já tá tarde demais, continuo amanhã.

Sábado, fim de semana. Tarefas completas, só as de segunda. Vou tentar adiantar alguma coisa das outras, afinal tem um feriado que vai quebrar um galho. O texto, que até agora só tem um parágrafo, tá aberto ali. Nada de meio e fim planejados pra ele até o momento.

---

Esse texto é uma metáfora praqueles momentos que a gente fica na indecisão; tem muitas alternativas (ou não tantas, mas mais de uma) e não sabe qual escolher. O primeiro passo é sempre o mais complicado porque é o passo da escolha. Talvez o segundo seja tão complicado quanto, porque é a reafirmação dessa escolha, o momento de fraquejar ou não, de pensar se a decisão foi realmente válida.

----

Espero que ninguém tenha acreditado nessa justificativa fajuta pra esse texto, que nada mais é que o resumo da minha semana até agora - e um pedido de desculpas pela falta de posts aqui no Salada.
Ah, ficou meio grande também; quem teve paciência de ler, levante a mão!

Abraços!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

É Tararalho, cantino!

Victor Hugo está de volta! Depois de algumas provas cabulosas dessa semana que passou é bom tentar desenhar um fim de semana para relaxar, né?

De uma coisa eu sei: Estarei em ótima companhia! Mas o que temos para fazer?

Hoje foi a estréia de Bastardos Inglórios e amanhã estarei no cinema com força para ver o Tarantino dirigindo o Brad Pitt e o Mike Myers e muito nazista sendo trucidado com um taco de baseball. Ótimo pra relaxar!



Para quem está perdido ainda, no dia 13 de maio eu disse alguma coisa à respeito do filme no post "Taran, quê? Tarantino". Para ler clique aqui.
O sentido do post de hoje é justamente complementar o anterior com o trailer oficial legendado:



Errata: A fonte que usei pra basear o texto anterior dizia que o filme sairia no dia 23 de outubro. Parece que esse lançamento foi antecipado para hoje, dia 09.

Divirtam-se e tragam meus escalpos!

[Victor Hugo é: Vicent Vega.]

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Vida de Universitário

Não, não é sobre o pacote de expansão do The Sims 2 que eu vou falar. Garimpando pela internet a gente acha sempre coisas muito interessantes. Descobri dessa vez um vídeo educativo criado por dois acadêmicos de Goiânia.


Moral do vídeo: Se você for um universitário assim, vai encerrar sua vida como músico sertanejo.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Segunda: Marketing I e Mombojó

Olá leitores do Salada Livre Reader's Digest. Estou na falta com vocês, né? É justamente sobre isso que eu vim postar.

A vida anda corrida, meus amigos. Nessa segunda começam as primeiras avaliações semestrais da faculdade. As provas virão todas de uma vez só, uma ou duas por dia, dependendo. Começando hoje e terminando na segunda.

Encontrei um tempinho entre o almoço e o retorno às apostilas e livros para me desculpar, desde já, pela falta nessa semana que virá. Tentarei deixar alguma coisinha ou outra. Como o Domingo da minha viagem a Rio Bonito, por exemplo. Já vai fazer um ano que viajei e não postei a segunda parte ainda. =p

Portanto, meus amigos, para não dizer que não deixei nada durante essa semana, apresento-lhes o som do Mombojó. Uma das provas de que o novo também pode ser belo. Pretendo falar mais sobre eles no futuro, mas por enquanto fiquem com os vídeo das músicas "Deixe-se acreditar" e "Duas Cores"* da jóia que é o álbum "Nadadenovo", enquanto eu fico com " Capítulo 4 - O ambiente dinâmico: fatores que influenciam a demanda do turismo" da jóia o livro "Marketing de Turismo" e outras leituras.

Grande abraço e aproveitem.

*Não sei por que razão não consegui incorporar os vídeos ao blog... Estranho!

"Eu quero um samba pra me aquecer, quero algo pra beber, quero você! Peça tudo o que quiser..."

[Victor Hugo é: O Céu, o sol e o mar]

sábado, 3 de outubro de 2009

Pagodeversions

Um fantástico projeto de níveis internacionais, só assim pra descrever o pagodeversions. Nessa minha rápida postagem, deixo com vocês um dos vídeos, Brown Goodgood, versão de (duh) Marrom Bombom e o link da comunidade no Orkutz.




Dica da leitora Fernanda.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Uma resposta ao Complexo de Vira-latas

Agora há pouco saiu o resultado da escolha da cidade-sede das Olimpíadas de 2016, e o resultado não poderia ter sido melhor: o Rio derrotou Chicago, Tóquio e Madri, ganhando o direito de receber os maiores espetáculos do planeta em sequência - a Grande Final da Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, dois anos depois.
Já há muito tempo que o Brasil estava merecendo eventos de grande porte, hoje é uma das nações mais importantes do mundo. Teve um crescimento político gigantesco de uns tempos pra cá, ganhou voz de líder na América Latina e é uma das maiores economias do mundo.

Como o Lula disse em entrevista ao repórter da Globo, Pedro Bassan (que fez muito bem seu trabalho de "pinçar" o presidente), "o Brasil deixou de ser um país de segunda linha", "conquistou sua cidadania internacional".
Segundo o próprio presidente, a vitória do Rio representa "uma resposta às pessoas que consideram o Brasil um país de segunda classe, abaixo dos outros", afinal, uma resposta ao Complexo de Vira-latas, tão presente na mente de muitos de nós.

Hoje conquistamos o direito de ser centro das atenções do mundo; agora começa o trabalho pesado, para mostrar a todos que podemos ir além das espectativas - tanto internacionais quanto dos próprios brasileiros -, e erguer uma estrutura fantástica, digna de todos os grandes eventos que se seguirão nos próximos anos (Jogos Mundiais Militares 2011, Copa das Confederações 2013, Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos 2016).

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Cerveja, churrasco, futebol e rabanete: Fim de Semana em Rio Bonito (O Domingo)

Daqui a 10 minutos saio para fazer prova de Agenciamento I na faculdade. Deu tempo de cumprir com as obrigações saladísticas (apesar dela ser livre, né!). Não vou dizer espero que gostem, vou dizer espero que leiam. =P

Abri os olhos vagamente e vi a imagem turva de Curuca na porta. Ouvi beeeeem longe o pessoal, que eu sabia que estava dentro do quarto, reclamando. Tudo escuro de novo. Depois, por mais duas vezes, alguém viria me acordar. Desta vez por força do despertador e da potência dos trompetes de Al Hirt tocando Green Hornet (aquela do Kill Bill) eu acordaria em definitivo, ainda assim não conseguia recolocar meu corpo no lugar. Parecia que meu braço estava há 5 metros do meu pescoço. Ouvi as vozes do povo que tinha acabado de chegar. Saí do quarto descalço e de calça pelo galinheiro. Logo descobri que as moças já tinham ido caminhar e já estavam preparando o almoço. Era por volta de 9 horas quando fui tomar café. Ainda presenciei a chegada dos mais atrasados.

Estava na hora de tomar banho para acordar de vez né? Se eu ficasse na fila do banheiro esperaria até meio-dia para acordar. Foi então que tive uma brilhante idéia: catei o sabão neutro, a toalha, a pasta e a escova de dente e fui tomar banho no chuveiro externo, perto do galinheiro. A sensação era de que eu nunca mais haveria de ficar limpo, mas a água gelada não deixou que eu ficasse muito mais tempo lá. Só deu pro basicão mesmo. Troquei a roupa e estava pronto para o dia que viria.

Para mim foi o dia da preguiça. Desesperado por uma sombra, ajudei o meu pai a colocar a tenda na lateral da casa e montei um banquinho com os tijolos de concreto. Parecia cena de desenho: acabamos de montar o banquinho e ele já tinha sido ocupado. Conseguimos apertar todo mundo lá. Acendemos a churrasqueira e montamos a piscina ali mesmo que não tinha nem mil litros, mas fez a alegria das meninas e das crianças. Churrasqueira acesa, cerveja gelada, a cachorrada estava ouriçada e pronta pra comer as sobras, a bola já estava rolando e os papos a respeito do casamento na semana anterior já começava a surgir nos becos. O domingo estava desenhado.

O primeiro prato do churrasco foi de rabanete. Resolvi provar unzinho. -"Hum, bom isso aqui!!!" "É mesmo, esse rabanete tá show!!!" Confirmou tio Paulo. Depois daquilo resolvi até repensar a minha dieta e entrar numa onda mais natural, mas não adianta, sou carnívoro convicto e não consegui dispensar a carne sangrenta que saiu logo em seguida. Por incrível que pareça o "churrasco de rabanete" não rendeu nenhuma piadinha. Não era possível. Tava faltando alguma coisa mesmo. Num estalo veio o nome à minha cabeça: Tio Lucídio! Onde ele estava? Fui lá pra frente procurar por ele. Fiquei sabendo que ele estava triste. Não podia beber pois estava "cá gota". Eu achei uma pena, mas todo mundo dizia: "-Assim que é bom, só assim ele não fala besteira." O fim de semana já não seria mais o mesmo, mas apesar de tudo ainda tinha muito assunto.
Não aguentando o bafo quente que ficou em baixo da tenda, junção do calor do sol sobre a lona e o da churrasqueira em baixo, fui procurar uma sombra natural. Encontrei tio Nei jogadão sob a cerca viva. Foi lá que eu parei também. Apesar de todos os espinhos consegui me ajeitar por lá. A primeira cerveja do dia desceu quadrada e foi a última. Eu já estava sendo alvo de zoação por conta do fatídico casamento, mas tio Maneco vinha andando na nossa direção e o foco estava pra ser mudado.

Com um sorriso na cara, cabeça baixa e uma expressão de: "Que m3%d@, hein...", o Sr Manoel Luis, vulgo Maneco, já sabia o que esperava por ele. "Aeee, vai pra Noruega, hein!!!". Para quem ainda está perdido, no casamento ele teria dançado com uma moça norueguesa que, dizem, era bonita, alta e etc. Não lembro de ninguém assim, mas faço a imagem na cabeça. Tia Fátima, sua esposa, como era de se esperar, não gostou nada daquilo. Foi caminhando em direção à pista de dança, peitou a gringaça e tirou o cabisbaixo tio Maneco de lá. Disso nós sabíamos, legal mesmo foi ficar sabendo da repercussão disso tudo. "No outro dia ele veio de ressaca pedindo pra eu fazer sopa... tá maluco! Larguei tudo em cima da mesa e falei: Faz!" Disse tia Fátima ainda alterada. Legal foi saber também que não tinha sido só ele a "se dar bem". Antes de ir dançar, ele estava sentado na mesa com o seu par, uma moça mais velha que deveria ser mãe dela, e um "bigodudo", olhando e acenando para o tio Nei aparecer por lá, como se estivesse trocando uma ídéia muito forte. Quando os dois foram dançar a mesa se desfez, praticamente. Foram os dois para "a pista", o Bigode veio pra perto da gente (uma das poucas coisas que lembro de fato), e a senhora ficou por lá. Tentei arranhar um inglês com o tio do bigode, mas àquela altura eu não estava falando nem português. Tentativas frustradas, mas tudo bem. Fiquei sabendo só lá em Rio Bonito que o Bigode era meio estranho. Ele estava de olho no filho de tio Maneco, dançava com ele e tudo mais. Logo enxerguei a razão dele querer falar sempre mais perto do meu ouvido e ainda assim eu não entendia nada. Àquela altura tio Nei já tava formando o time pra ir para a Noruega: tio Maneco com a parceira, ele mesmo com a senhora e Léo, filho dele, com o Bigode. Esse pessoal é terrível. Ainda bem que isso tudo tirou o foco do embriagado V.H. dançando com a camisa de botão numa mão (tinha outra no corpo), e três pares de sapato de não se sabe quem na outra.

Uma bolada perto da gente chamou a atenção para o futebol que estava para começar. Rio Bonito x São Gonça. Num campo daqui até ali tinham 4 pra cada lado. Uma confusão só. Primeiro jogo, coça de São Gonçalo. Não lembro o resultado mas a escalação Lucas no gol, Léo, Mateus, Nícolas e Natan embolados no campo funcionou. Mas só na primeira partida, a seguinte foi coça de Rio Bonito. Os nervos estavam esquentando. Escalamos então o time Master de São Gonça. A escalação foi: Natan, Mateus, Felipe, Pitter e Victor Hugo Prass no gol. A muralha papa-goiaba! Falou a voz da experiência e goleamos, claro. Saímos do campo com a língua para fora e o time principal entrou denovo. O calor do sol esquentou os ânimos e o jogo ficou tenso qual corda de violino. Felizmente, ou infelizmente, não rolou uma luta livre Rio Bonito x São Gonça. Seria preju pras nossas crianças na certa.

O almoço foi cabrito. E, como diz o Luis Melodia, "Onde tem cabrito eu tô". Tava show! Parabéns mais uma vez às tias de plantão. E, como era de se esperar, a lomba pós almoço foi monumental. O dia foi basicamente conversa com os tios. Deitado mais uma vez sob a cerca viva, reparei que a lua estava no céu, e assim ficou o dia todo. Ironia. Pois, na noite anterior, a quantidade de estrelas brilhando no céu tinha me chamado tanto a atenção que nem tinha reparado nela. Um pouco de pretensão achar que os astros estavam querendo minha atenção, né? [=P]

Demos algumas bandas nas crianças, cantamos parabéns para o Ryan, meu irmão mais novo de lá, batemos mais um papo e o dia tinha ido. Tão de repente quanto começou. Depois de conseguirmos aconchegar quase todo mundo nos carros, tomei a estrada com o triste tio Lucídio, tia Eunice (sua esposa), tia Fátima (a do tio Maneco), Curucão e as bagagens, todos apertados num Palio! Depois dos papos preliminares estávamos todos imersos em pensamentos. Eu, ao mesmo tempo que admirava a estrada com o Marcelo Camelo cantando nos ouvidos, fazia um balanço daquela semana peculiar na minha vida, ao mesmo tempo em que procurava tentar prever o que seria dali pra frente. Foi então que o Amarante me disse que tentar prever serviria para eu me enganar. Então conduzi o pensamento por aquelas curvas e resolvi deixar a vida nas mãos do destino/acaso/universo, seja lá o que for, e cá estou. Metade no chão e metade nas nuvens. O que um fim de semana na roça não faz com a gente, né?

Um grande abraço para:

Tio Maneco, tio Lucídio, tio Nei, tio Ronaldo, meu pai, tia Lígia, tia Fátima, tio Paulo, tia Merinha, vovó Lurdinha, vô Cidinho, Naná, Natan, Curuca, Bruna, Ísis, Pitter, Priscilla e os respectivos noivos, Léo, Lucas, Mateus, Nícolas, Rian, tia Magali, Marcelinha, todo o pessoal que foi dos quais não me recordo o nome, e todo o pessoal de Rio Bonito.


[Victor Hugo é: A Muralha Papa-goiaba]